segunda-feira, 8 de novembro de 2010

as libélulas, nem os louva-a-deus da humanidade obstruirão tua missão ou tua procura pelas
verdadeiras riquezas da vida.


Sente minha mão em tua cabeça. escuta minha sabedoria. Deixa-me partilhar contigo, mais uma
vez, o segredo que ouviste ao nascer e esqueceste. "És o meu maior milagre". És o maior milagre
do mundo.
Foram estas as primeiras palavras que ouviste. Depois, choraste. Todos choram.
Não acreditaste em mim, nessa ocasião...e nada aconteceu, nos anos decorridos, para corrigir tua
descrença. pois como podias ser um milagre, quando te consideras um fracasso nas tarefas mais
comuns? Como podes ser um milagre, quando tens pouca confiança ao lidar com as mais banais
responsabilidades? Como podes ser um milagre, quando te achas acorrentado pela dívida e ficas
acordado, atormentado, para saber de onde virá o pão de amanhã?


Basta. O leite derramado azedou. Mesmo assim, quantos profetas, quantos homens sábios,
quantos poetas, quantos artistas, quantos compositores, quantos cientistas, quantos filósofos
e mensageiros enviei com a mensagem de tua divindade, teu potencial para a divindade e os
segredos da realização? Como foi que os trataste?
Ainda assim eu te amo e estou contigo agora, por meio destas palavras, afim de cumprir o profeta
que anunciou que o Senhor voltará a por a mão pela Segunda vez, afim de recuperar o resto de sua
gente.
Eu recoloquei a minha mão.


Esta é a Segunda vez.
Tu és o que me resta.
De nada adianta perguntar; não soubeste, não ouviste, não te foi contado desde o início, não o
compreendeste, desde os fundamentos da Terra?
Tu não soubeste; não ouviste; não compreendeste.
A ti foi dito que és uma divindade em disfarce, um deus se fazendo de tolo. A ti foi dito que
és uma obra especial, nobre na razão, infinita em faculdades, precisa e admirável em forma e
movimentando-se como um anjo, como um deus na apreensão. A ti foi dito que és o sal da terra.
Recebeste o segredo até mesmo de mover as montanhas, executar o impossível.
Não acreditaste em ninguém. Queimaste o teu mapa da felicidade, abandonaste teu direito à paz de
espírito, apagaste as velas que haviam sido colocadas ao longo de tua trilha destinada de glória;
depois cambaleaste, te perdeste e te assustaste na escuridão da futilidade e autocomiseração, até
tombares em um inferno da tua própria criação.
Depois choraste, bateste no peito e amaldiçoaste a sorte que te havia sido dada. Tu te recusaste
a aceitar as conseqüências de teus próprios pensamentos mesquinhos, feitos indolentes,
e procuraste um bode expiatório, para a ele incriminar por teu fracasso. Com que rapidez o
descobriste...


Tu me incriminaste, a mim! Gritaste que tuas deficiências, tua mediocridade, tua falta de
oportunidade, teus fracassos...eram a vontade de Deus.
Estavas errado! Examinemos. Vamos, antes, relacionar as tuas deficiências, pois como posso
pedir-te que construas uma vida nova, se não tiveres as ferramentas?
És cego? O Sol se ergue e se põe sem que o vejas? Não. Podes ver...e os cem milhões de
receptores que coloquei em teus olhos capacitam-te a desfrutar a mágica de uma folha, um floco
de neve, um lago, uma águia, uma criança, uma nuvem, uma estrela, uma rosa, um arco íris...e a
expressão do amor. Conta uma benção.

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